A criação de maquetes eletrônicas está em constante evolução, impulsionada por avanços tecnológicos e novas demandas do mercado. À medida que entramos em 2024, vemos que o setor de visualização arquitetônica está mais dinâmico e inovador do que nunca, com novas ferramentas e técnicas transformando a forma como os projetos são apresentados. Desde a adoção de novas tecnologias de renderização até o uso crescente de interatividade, as tendências atuais estão moldando o futuro das maquetes 3D de maneira significativa.
Se você atua nas áreas de arquitetura, design de interiores ou marketing imobiliário, entender essas tendências pode ser essencial para se manter competitivo e entregar projetos que encantam seus clientes. Vamos explorar as principais tendências de maquetes eletrônicas que estão ganhando destaque em 2024.
A renderização em tempo real não é novidade, mas em 2024, ela se consolida como uma das principais tendências no mercado de maquetes eletrônicas. Programas como Unreal Engine e Unity permitem que arquitetos e designers criem ambientes altamente realistas que podem ser explorados em tempo real, seja em uma tela, através da realidade virtual (VR) ou até mesmo de smartphones.
Isso permite não só uma visualização detalhada do projeto, mas também a interação do cliente com o ambiente, ajustando detalhes como iluminação, materiais e até mesmo a disposição dos móveis em tempo real. Essa interatividade aumenta o nível de personalização e facilita a tomada de decisão dos clientes.
Com o crescimento da tecnologia de Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR), o mercado de maquetes eletrônicas tem visto uma mudança significativa na forma como os projetos são apresentados. Em 2024, espera-se que mais empresas adotem essa tecnologia, permitindo que clientes e investidores possam “caminhar” por projetos em desenvolvimento antes mesmo de serem construídos.
Essas experiências imersivas oferecem uma nova dimensão para o setor imobiliário e de arquitetura, permitindo que os usuários explorem e entendam os espaços com uma sensação mais próxima da realidade. A realidade aumentada, por exemplo, pode ser utilizada para sobrepor modelos 3D em ambientes reais, visualizando projetos diretamente no local onde serão construídos.
O realismo continua a ser um dos focos principais das maquetes eletrônicas, e em 2024, a busca por renderizações incrivelmente detalhadas atinge novos patamares. Com softwares avançados de renderização como Corona Renderer, V-Ray e o próprio Blender, os profissionais estão produzindo imagens que beiram a perfeição, onde cada detalhe — desde a textura das superfícies até o comportamento da luz — é cuidadosamente reproduzido.
O desenvolvimento de técnicas de iluminação global (GI), caustics e path tracing oferece aos criadores a capacidade de simular com precisão como a luz interage com os materiais de uma forma que antes era possível apenas com fotografia real.
A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente na criação de maquetes eletrônicas. Em 2024, veremos um aumento no uso de IA para automatizar tarefas repetitivas, como a geração de modelos 3D preliminares, ajustes de iluminação e aplicação de texturas. Softwares com IA incorporada estão ajudando os profissionais a economizar tempo, permitindo que eles se concentrem em aspectos mais criativos do projeto.
Além disso, o uso de IA para melhorar a qualidade das imagens e acelerar o tempo de renderização tem se tornado uma grande vantagem, permitindo que projetos complexos sejam concluídos em menos tempo, sem comprometer a qualidade visual.
Outra tendência crescente é o uso de modelagem paramétrica e design generativo. Ferramentas como Rhino e Grasshopper permitem que arquitetos e designers criem formas complexas e personalizadas com base em parâmetros definidos. Em vez de projetar manualmente cada elemento, essas ferramentas usam algoritmos para gerar uma variedade de soluções de design, otimizando a eficiência do projeto.
Essa abordagem não só reduz o tempo de trabalho, mas também permite a criação de projetos únicos que antes seriam difíceis de visualizar e construir. Em 2024, essa tendência deve se expandir ainda mais, com designers explorando novas formas e configurações que desafiam os limites da arquitetura tradicional.
No setor imobiliário, as maquetes interativas estão se tornando um recurso indispensável para ajudar a vender propriedades ainda na planta. Com a combinação de maquetes 3D e realidade virtual, as construtoras estão oferecendo aos potenciais compradores uma experiência única, permitindo que eles “passeiem” virtualmente pelos futuros imóveis.
Essa tendência é uma grande vantagem para o marketing imobiliário, permitindo que as empresas criem experiências mais envolventes e aumentem o interesse dos clientes em seus projetos. Em 2024, a demanda por esse tipo de apresentação interativa continuará crescendo, especialmente em mercados competitivos onde se busca diferenciar e atrair compradores.
Em resposta às demandas por projetos mais sustentáveis, muitos profissionais estão utilizando maquetes eletrônicas para avaliar e otimizar a eficiência energética das construções. Através de simulações avançadas, é possível prever como a luz natural se comporta ao longo do dia, analisar a ventilação natural e até testar o impacto de diferentes materiais na eficiência térmica do edifício.
Essa abordagem permite que arquitetos e engenheiros tomem decisões mais informadas, criando projetos não apenas visualmente impressionantes, mas também ecologicamente corretos e economicamente viáveis.
As tendências de maquetes eletrônicas em 2024 mostram como a visualização arquitetônica continua a evoluir rapidamente, impulsionada por tecnologias como renderização em tempo real, realidade aumentada, inteligência artificial e design generativo. Para profissionais de arquitetura, design e marketing imobiliário, acompanhar essas mudanças é essencial para oferecer projetos inovadores e atender às expectativas dos clientes.
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